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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fomos merecedores de D. Helder?


Às vezes me pergunto se nossa geração, nossa arquidiocese de Olinda e Recife, o Brasil e a Igreja foi merecedora de ter tido D. Helder e convivido com ele. É como se nada tivesse mudado. Continuamos celebrando nossas missas enquanto os miseráveis perambulam perdidos nas ruas e sob as marquises, e nossas igrejas louvam e cantam (nada contra a princípio), como se no próprio Reino já vivêssemos instalados.
A violência, o abismo profundo entre os poucos ricos e os miseráveis, a falta de futuro nas periferias, e nós celebrando com as consciências adormecidas. O mundo pegando fogo e nós rezando nossas novenas e simpatias.
Fomos merecedores de um profeta como o Dom?

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