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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

As muralhas da Babilônia




                                          Fotos de partes das Muralhas do templo de Ishtar,
                                          das famosas muralhas da Babilônia (em Berlim).


Passando por baixo dos portões das muralhas da Babilônia e admirando sua esplendorosa beleza impregnada de História, pude imaginar entre o encantamento e a lucidez, que por ali passaram Ezequias, o rei Joaquim (os das vacas de Basã), Jeremias, o segundo Isaías, quiçá o terceiro também.
O poder dos reis da Babilônia só comparado aos dos faraós, nestas muralhas que mantém ainda seu brilho vítreo em belíssimas figuras de leões e seres míticos, representado, dava ao viajante e a todos os que ali adentravam, principalmente os povos subjugados, o deslumbre e a sensação de pequenez diante de sua grandiosidade.
Tudo passou.
Às vezes reflito, se este mesmo pensamento que levou esses reinos antigos, de luxo e esplendor, alicerçados na escravidão de outros seres humanos com suas culturas, a erigirem tamanhos monumentos, não é o mesmo pensamento que levou nossa Igreja após Constantino a construir catedrais e basílicas (de basileu). Ora, Jesus disse que destruiria o  Templo de Salomão (na época reedificado por Herodes) e em três dias reconstruiria outro (de carne do coração e do espírito de Deus). Será que nós destruímos o templo de Jesus (ou tentamos) por mil e seiscentos anos e reconstruímos o templo de Herodes em cada lugar do planeta?
Observo que muitos de nossos templos (belíssimos por sinal, como estas muralhas) estão se transformando em hotéis, clubes, e principalmente em museus.
Vale a pena refletir...

Assuero Gomes

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