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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cidade dos homens

                                                                           

A cidade dos homens deveria ser regida pela vontade de Deus, que a bem da verdade, deveria ser a vontade dos homens e das mulheres. Na visão de João, a Jerusalém celeste, onde não há escuridão nem lágrimas, os seres humanos são servidos pelo próprio Filho.
Essa cidade poderia ser construída já aqui como esboço de esperança e sinal da presença do Cristo.
O que falta para conseguimos tal façanha (começarmos a construir o paraíso logo agora)? Tecnologia, desenvolvimento, conhecimento, ciência? Bens, alimentos, medicamentos?
A bem da verdade essa cidade começou a ser construída concretamente há dois mil anos, com o início da pregação de Jesus. O que os homens e as mulheres fizeram? Institucionalizaram Jesus, desviaram o foco de sua pregação, transferiram a Cidade para a outra vida e as coisas continuaram na mesma situação. Rejeitaram a pedra angular.
Uma cidade dos homens é muito mais interessante para os que detêm o poder, pois têm mão de obra barata e acumulam mais poder. Talvez aí resida a admoestação terrível de Jesus "Ai dos ricos pois já foram consolados!". A cidade de Deus não interessa nem aos ricos, nem à Igreja(s), nem aos políticos, nem ao sistema como um todo.
Depois de dois mil anos se explora, se mata, de depreda, mais ainda.
A pergunta que não quer calar: A quem realmente interessa o Reino de Deus? A resposta mais simples e evidente: aos pobres, os perseguidos, famintos, sedentos, injustiçados, oprimidos na cidade dos homens.

Assuero Gomes

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