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sábado, 8 de outubro de 2011

A criança e a religião



                                                               A criança e a religião

Todo ser humano tem direito a seguir suas crenças religiosas livremente.
A importância de se ter uma religião na família é um fato reconhecido por todas as civilizações. A crença em um Ser Superior faz parte da própria constituição humana. Mesmo em regimes de governos oficialmente ateus que impuseram por longas décadas o ensino do materialismo, a fé nunca morreu, pelo contrário, reprimida, floresceu e se apresentou ao mundo mais forte que nunca.
A escolha de uma religião é de caráter íntimo e privado de cada família e ninguém nem nenhuma instituição tem o direito de interferir. Deve-se, no entanto, incentivar e se assegurar a tolerância religiosa e a convivência fraterna entre todos, banindo-se os radicalismos, tão danosos ao mundo civilizado.
Respeito mútuo, tolerância, fraternidade, partilha, acolhimento, são atitudes saudáveis e queridas em todas as religiões. Deve-se incentivar em família que a criança desde cedo tenha valores como estes e pratique a religião de seus pais. É errônea a idéia de que não se deve ensinar religião às crianças, pois que, elas quando adultas escolherão a que melhor lhes convier. Ninguém dá o que não tem.
A religião faz parte da formação intelectual, afetiva, emocional e espiritual do ser humano; se ele, enquanto criança, não recebe nenhuma formação, como poderá discernir na vida adulta?
O argumento de que, a criança quando se tornar adulta escolherá sua própria religião é tão falho e infundado, que seria o mesmo que não ensinar nenhuma língua e esperar para quando ela crescesse escolhesse se falaria inglês, português ou aramaico, ou ainda não ensinássemos a se comportar perante os outros, pois quando se tornasse adulta escolheria como se portar socialmente.
A paz nasce da justiça e da tolerância para com o seu semelhante, e o campo religioso é fértil para que se cresça num jardim; o perigo é, quando em vez de flores, plantamos minas.
Devemos pois, fazer de nossas famílias um jardim onde as sementes boas da fé dos nossos antepassados possam germinar em paz, dêem frutos que possamos colher na nossa velhice, vendo nossos filhos, os filhos de nossos filhos e toda família que se agregar à nossa, crescerem em graça e estatura, em discernimento e cidadania, construindo um país digno e justo, onde se possa dizer com orgulho, essa é uma nação saudável e feliz.
É patrimônio inalienável de todo ser humano ter uma religião. Não neguemos esse direito e esse dom às nossas crianças.
Paz e bem, para todas as famílias que lerem estas palavras!

Assuero Gomes

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