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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Santo Espírito e os espaços vazios


O Santo Espírito e os espaços vazios 



Texto III

Os espaços vazios

.Se olharmos de muito distante um edifício, do alto mesmo, teremos a certeza de que se trata de uma construção compacta, sólida; mas à medida que nos aproximamos, na sua face exterior, o edifício ainda aparecerá aos nossos olhos bem concentrado como num bloco, grande. Observando melhor e mais de perto seu interior veremos que existe muito mais espaço vazio que construção de concreto, tijolo, argamassa, tinta, ferragens. Um volume de espaço vazio muito maior que o efetivamente construído. Assim é com as construções humanas, assim é com toda a natureza.
Olhando uma galáxia ela nos parece um corpo luminoso único, ao aproximarmos veríamos bilhões de estrelas, planetas, cometas, satélites, poeira cósmica. Nos seres vivos também é assim. Corpos formados essencialmente de água e carbono. Células que parecem juntas mas que ao microscópio eletrônico estão separadas banhadas em fluídos e mais profundamente em átomos e mais ainda em partículas subatômicas que são na verdade ondas de energia com infinitos espaços vazios por onde possivelmente poderá passar uma partícula sólida (se assim podemos chamar). O interessante é que tudo que existe é feito do mesmo material e da mesma energia primordial.
O que sustenta todas essas estruturas e preenche seus espaços vazios mantendo suas formas e suas singularidades?
Arriscaria responder: o Sopro de Deus.

Assuero Gomes


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