Texto XXIII
Maria e o dom de Falar em Línguas
Durante e depois das guerras, especialmente no continente
africano, uma multidão de crianças mutiladas e famintas, silenciosas anseiam
por um mínimo de comida e água. Pessoas de várias entidades humanitárias
providenciam uma espécie de sopa e água potável. Famintas crianças. Pois bem,
observa-se que, quando há alguém oferecendo também um afago, um simples
carinho, elas antes de ir buscar a comida e a água, vão atrás do carinho.
A linguagem do amor é universal. O acolhimento carinhoso, a
comida e a água, são sacramentos universais de Cristo, independente de credos,
culturas ou lugares. O verdadeiro dom de falar em línguas é a linguagem do
amor: acolhimento fraterno que propicia a satisfação das necessidade básicas.
Falar em línguas é falar em gesto, linguagem gestual simples de cuidar,
universal.
Falar que Maria tem esse dom de se comunicar com todas as
pessoas de todos os tempos, e em todos lugares, através do acolhimento fraterno
dos cristãos inspirados por Ela, é desnecessário.
Gostaria porém, de registrar, uma curiosidade: nas aparições ela
sempre se comunica com pessoas simples, de linguajar simples e na língua
materna de cada uma delas. Amém!
Assuero Gomes
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