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sábado, 8 de agosto de 2015

Se vocês fossem o anjo Gabriel e não tivessem conhecimento prévio sobre aquelas pessoas, onde esperariam que sua mensagem fosse melhor aceita?







Minha pergunta:

Se vocês fossem o anjo Gabriel e não tivessem conhecimento prévio sobre aquelas pessoas, onde esperariam que sua mensagem fosse melhor aceita?


Da parte de Zacarias e Isabel!


As cenas de Isabel e Maria se passam em dois ambiente bem distintos. A primeira num ambiente religioso institucional, o Templo de Jerusalém onde todo culto, toda teologia, filosofia, justiça, lei, ensinamento, saúde pública, finanças nacionais e internacionais, se concentrava, o ‘coração nuclear’ da vida de Israel.
A segunda cena, a de Maria, em Nazaré, que era o fim do fim do mundo civilizado da época. Nem registro nos mapas havia desse arruado de casas humildes. Era como comparar Nova York com um subúrbio de uma aldeia lá do Acre.
Zacarias e Isabel representam a religião oficial, a religião clássica, a tradição, o antigo, o poço.
Maria representa o povo da periferia, o inculto, o laico. O novo, a fonte.
A reação de Zacarias e de Isabel são de descrença. Um tipo de descrença que vem do cansaço, da apatia e da falta de esperança (vejam que ele estava servindo no Templo). A Fé é sempre irmã da Esperança e filhas da Caridade (Amor). Onde não há mais esperança a fé sucumbe e a caridade fenece. O mensageiro de Deus (Gabriel) mesmo assim mostra que a misericórdia de Deus é maior que as fraquezas humanas e que renova as pessoas e as instituições mesmo quando estão velhas e secas.
A reação de Maria é a de quem tem Fé. A juventude de uma fé que não foi corrompida pelo institucional, pelo tradicional, pelo rito morto. Sabe que vai enfrentar uma vida de sofrimento e dor, mas confia plenamente no seu Deus. O Espírito Santo então a cobre com sua luz e gera nela o Senhor de toda Vida.




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